O Projeto Albatroz é uma iniciativa inovadora e tecnológica destinada ao controle e erradicação do mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Implementado pela CONAFER (Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais), o projeto utiliza uma abordagem multifacetada para combater a proliferação do mosquito de maneira eficaz e sustentável.
Utiliza tecnologia de ponta para monitorar e controlar a população de mosquitos, incluindo drones e sensores e emprega técnicas ecologicamente corretas e sustentáveis, reduzindo o uso de inseticidas químicos.
Sim. Os drones têm se destacado como importantes ferramentas no monitoramento ambiental devido à sua capacidade de acessar áreas de difícil alcance, coletar dados de maneira eficaz e rápida, e reduzir os custos e riscos associados às operações aéreas tripuladas. E se torna aliado importante economizando tempo nas atividades de campo e reduzindo os riscos associados às inspeções, aumentando a eficiência das ações de controle, estes drones oferecem a vantagem de capturar as imagens com alta qualidade, permitindo o acompanhamento da dinâmica da disseminação do Aedes aegypti.
Todos os dados coletados, incluindo imagens de drones, informações de sensores e relatórios de campo, são integrados em uma plataforma e Algoritmos de inteligência artificial processam os dados, identificando padrões e áreas de maior risco. Isso ajuda na previsão de surtos e na priorização de áreas para intervenções. As informações são georreferenciadas, criando mapas detalhados que mostram os locais de maior incidência de mosquitos. Esses mapas são usados para planejar e direcionar as ações de controle.
O projeto promove campanhas de educação e conscientização para informar a população sobre a importância de eliminar criadouros de mosquitos e as medidas preventivas que podem ser adotadas em casa e a criação de um sistema contínuo de monitoramento e intervenção, garantindo a sustentabilidade das ações a longo prazo.
Nas zonas tropicais e subtropicais, as alterações climáticas tiveram impacto nas estações, tornando-as secas ou chuvosas, mais quentes e mais longas, refletindo na crescente temporadas de transmissão da dengue começando mais cedo e durando mais tempo.