No Dia Mundial da Gentileza, comemorado em 13 de novembro, a CONAFER reforça o compromisso de ajudar os mais necessitados. Por isso, a Secretaria Nacional Indígena promove, de forma permanente, ações sociais para aldeias e comunidades carentes. Desta vez, o trabalho dos colaboradores da SNI beneficiou os moradores dos estados de Rondônia, Mato Grosso do Sul e Acre, com a promoção de um sopão solidário e a doação de marmitas e cadeiras de rodas. O objetivo é arrecadar até o final de dezembro deste ano, por meio de uma rifa colaborativa, mais cadeiras de banho e cadeiras de rodas para serem doadas
Além de mostrar empatia pelo outro, ser gentil é uma escolha, é doar sem esperar nada em troca. No Dia Mundial da Gentileza, a Confederação relembra as ações sociais realizadas neste mês de novembro em aldeias indígenas e mostra que a gentileza é, acima de tudo, colocar em prática a bondade do ser humano para com o outro. É um gesto que vai além das palavras, pois reflete em atitudes concretas, que promovem a solidariedade, o respeito e a inclusão. A gentileza é um lembrete de que a verdadeira força está na capacidade de cuidar, acolher e apoiar uns aos outros, especialmente as comunidades indígenas, que muitas vezes são desamparadas e excluídas da sociedade.
Ser gentil é um pré-requisito para fazer parte da Secretaria Nacional Indígena da CONAFER. A bondade e a compaixão são valores praticados todos os dias pelos colaboradores, como ocorreu nesta última sexta-feira, dia 8 de novembro, quando a equipe da SNI recolheu verduras e doações em uma feira para a comunidade carente da Zona Leste de Porto Velho, Rondônia. As hortaliças já tinham um destino certo: seriam os ingredientes de uma sopa solidária para uma ação de filiação.
Colaboradoras da SNI recolhem verduras para sopão solidário, em Porto Velho, Rondônia
O esforço da equipe da Secretaria Nacional Indígena rendeu um sopão solidário no bairro Jardim Santana de Porto Velho, Rondônia, neste último sábado, dia 9 de novembro. Durante uma ação de filiação, os profissionais ofereceram esta refeição preparada com as doações de verduras, recolhidas anteriormente. No total, 37 agricultores se tornaram novos filiados. Além disso, 50 moradores locais foram beneficiados com a sopa.
A corrente de gentileza também alcançou o estado do Mato Grosso do Sul. Nesta última terça-feira, dia 12 de novembro, a equipe da SNI realizou uma ação social nas aldeias Bororó e Jaguapiru, em Dourados-MS. Na parte da manhã, os colaboradores encaminharam ofícios e ajudaram em uma ação do Prato Amigo, um projeto da Secretaria de Ação Social e Inclusão, que distribui marmitas para comunidades carentes. Cerca de 40 pessoas dos povos Terena e Guarani-Kaiowá foram beneficiadas.
Já no Acre, os alimentos serviram também para outro ato de solidariedade. Neste mês, a SNI organizou a venda de uma feijoada em Mâncio Lima, com o objetivo de comprar uma cadeira de rodas para a cadeirante Ana Beatriz. A iniciativa foi um sucesso, pois os colaboradores conseguiram vender toda a feijoada para mais de 40 pessoas e, logo, doaram o dinheiro arrecadado para ajudar a família da Ana a comprar uma nova cadeira de rodas.
A cadeirante Ana Beatriz foi beneficiada com o dinheiro arrecadado na feijoada solidária, em Mâncio Lima, Acre
Uma nova missão, em nome da gentileza, surgiu a partir da necessidade de arrecadar cadeiras de banho e cadeiras de rodas para pessoas com deficiência, filhas de agricultores e indígenas, em Porto Velho, Rondônia. Assim, a equipe da SNI organizou uma rifa solidária com o objetivo de custear essas doações até o dia 23 de dezembro deste ano, data em que será realizado o sorteio das premiações. Com apenas R$ 5,00, todos podem contribuir para esta causa e, de bônus, concorrer a um celular, um cocar indígena karitiano, um liquidificador, uma sanduicheira, uma cesta básica, um fone de ouvido bluetooth, uma faca de pesca, uma bolsa feminina e um vale de R$ 300,00 para salão de beleza.
A CONAFER traz este texto como forma de reflexão para que as pessoas possam ser caridosas e amorosas não só hoje, no Dia Mundial da Gentileza, como em todos os dias. Se colocar no lugar dos indígenas é muito importante para que a gentileza seja cada vez mais comum neste país, que é conhecido como pátria amada, mas que, muitas vezes, esquece de amar aqueles que são nossos ancestrais e que fazem parte da nossa história, muito antes deste território ser chamado de Brasil. Que todos nunca se esqueçam: não há ordem e progresso sem gentileza.