A COP28 termina nesta quarta-feira (13) com um acordo entre os países em favor de uma transição dos combustíveis fósseis para alternativas energéticas mais justas e apropriadas ao enfrentamento da crise climática global. Dubai estabelece, portanto, um compromisso com a redução progressiva do petróleo, do carvão e outras fontes poluidoras do planeta. A CONAFER e seus parceiros na COP28, Sthorm, PlanetaryX e Autopass deram a sua contribuição com propostas de proteção da biodiversidade do planeta, apresentando as ações para produção sustentável de alimentos e preservação ambiental dos territórios originários. Após participar de mesas e rodadas de negociações com outras nações, a Confederação deixa os Emirados Árabes com a certeza de dever cumprido por apoiar e atuar em favor de um avanço na pauta da sustentabilidade 

O abandono dos combustíveis fósseis é uma das grandes questões que deverão ser resolvidas para atingir emissões líquidas zero até 2050. Para a CONAFER, esta não é apenas uma responsabilidade de estado. Mas de todos os agentes de transformação da sociedade, cada cidadão e cada empresa que cumpra sua função de responsabilidade social e ambiental. 

No texto final da COP28 ficou definido outro objetivo importante: triplicar a capacidade global de energia renovável e duplicar as melhorias na eficiência energética até 2030

Como marca da agricultura familiar brasileira, a Confederação tem focado em criar projetos e programas que caminhem no sentido da produção 100% sustentável e 100% transformadora na cultura e na geração de renda dos agrofamiliares e empreendedores rurais. O investimento em ações e acordos de cooperação técnica com a iniciativa privada, instituições de ensino e órgãos de estado na busca de políticas públicas, podem agora ser ampliados com as novas parcerias firmadas durante a COP28.

O presidente da Confederação, Carlos Lopes, ao lado de Bob Richards, cofundador e diretor científico da PlanetaryX, e também cofundador da Singularity University, um dos maiores projetos de preservação de biodiversidade e combate ao desmatamento presente na COP28

No texto final da COPs, Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, a Unfccc, ficou definido outro  objetivo importante: triplicar a capacidade global de energia renovável e duplicar as melhorias na eficiência energética até 2030. Urge que iniciativas saiam do papel para levar ao campo as novas tecnologias de geração de energia renovável para avançar na qualidade dos produtos e na produção em escala. Ajudamos a alimentar 6 bilhões de pessoas no mundo. E isto não é pouco. 

Em parceria com a Sthorm, especialista em soluções para biodiversidade global, a PlanetaryX, detentora de tecnologia para dimensionar áreas agrícolas e de conservação, e a Autopass, empresa com know-how de bilhetagem eletrônica, a CONAFER esteve presente na COP28 representando o segmento agrofamiliar brasileiro. Foram diversos encontros bilaterais apresentando projetos e programas que têm mudado a vida dos pequenos produtores de todo o Brasil. Os acordos de cooperação vão garantir melhores condições e recursos financeiros aos agricultores familiares brasileiros, descarbonizando o processo produtivo e gerando ativos ambientais, melhorando efetivamente as condições socioeconômicas do setor. 

Pablo Lobo, CEO e fundador da Sthorm, falou da participação da PlanetaryX de Bob Richards, uma das parceiras do projeto

Segundo Pablo Lobo, “o foco é achar modelos econômicos que produzam prosperidade para todo mundo. Na saúde, na educação, em desafios como mudança climática. A ideia da PlanetaryX é trazer um ativo que tenha não só tudo ou melhor do crédito de carbono, mas o melhor da tecnologia que a gente sabe hoje que é a melhor tecnologia para combater a emissão de gases, que é biodegradável”.

O presidente da CONAFER, Carlos Lopes, em entrevista ao Jornal de Roraima 2ª Edição durante a COP28

Carlos Lopes explicou que “será dado início ao projeto com produtores rurais de médio porte, pois já atendemos as propriedades rurais, esta presença em todo o território brasileiro detém um enorme compulsório, e que chamamos de reserva ambiental, traduzindo, floresta. Então iremos pegar esses índices, esses perfis de início dessas propriedades e a partir dessa negociação iremos fazer a compensação e divisão dos royalties que isso produzir”.

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