da Redação

Em comemoração aos seus 12 anos, a Embrapa Pesca e Aquicultura, oficializa nesta sexta-feira 13, a entrega em evento virtual do GeoWeb do SITE Aquicultura, uma plataforma de dados que vai integrar todo o país em um mesmo sistema, o que é uma revolução no acesso às informações geográficas, pois permite visualizar, sobre o mapa do Brasil, centenas de dados sobre o segmento: associações de aquicultores, laboratórios de formas jovens, fábricas de ração e de gelo, empresas de consultoria na área, de produtos para sanidade, de equipamentos, unidades de beneficiamento e até instituições de ensino com cursos na área. “Trata-se de um sistema inédito, não existem informações georreferenciadas, padronizadas e organizadas sobre aquicultura no Brasil. Não há nenhum banco que compile essas informações”, explicou a geógrafa Marta Ummus, da Embrapa Pesca e Aquicultura, que lidera o projeto

O SITE Aquicultura reúne dados de 12 instituições, como IBGE, ANA e Ministério da Agricultura, além de secretarias estaduais do Meio Ambiente. Eles estão dispostos em 296 camadas de informação em seis quadros.

A geóloga Lucíola Magalhães, chefe-adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Territorial, conta que o projeto do SITE Aquicultura surgiu para resolver um problema: a ausência de dados estruturados sobre o setor.

O GeoWeb do SITE Aquicultura será lançado durante evento virtual de comemoração dos 12 anos da Embrapa Pesca e Aquicultura, que será transmitido no perfil da Embrapa no YouTube a partir das 10h de 13 de agosto. O site apresenta dados de produção de 24 espécies aquícolas. O usuário vai poder consultar os números nacionais ou de uma unidade da federação e visualizá-los no mapa. “Será possível analisar as informações considerando todas as variáveis desses diferentes quadros que contribuem ou não para o desenvolvimento da atividade”, complementa Marta Ummus.

Acompanhe aqui o lançamento do GeoWeb do SITE Aquicultura


Aquicultura e suas diversas culturas de produção

A aquicultura consiste no cultivo de organismos cujo ciclo de vida em condições naturais se dá total ou parcialmente na água, ou seja, é o cultivo de pescado em ambientes propícios. Pode ser tanto continental (água doce) como marinha (água salgada), esta chamada de maricultura.

A atividade abrange as seguintes especialidades: iscicultura (criação de peixes, em água doce e marinha) e malacocultura (produção de moluscos, como ostras, mexilhões, caramujos e vieiras). A criação de ostras é conhecida por ostreicultura e a criação de mexilhões, por miticultura; carcinicultura (criação de camarão em viveiros); algicultura (cultivo de macro ou microalgas); ranicultura (criação de rãs); e criação de jacarés.

Maricultura

A Maricultura é uma ramificação da aquicultura que consiste no cultivo de organismos marinhos (algas, crustáceos, peixes, moluscos, etc) em água salgada, ou seja, no mar. Ela envolve as seguintes especialidades: ostreicultura (cultivo de ostras) e miticultura (cultivo de mexilhões).

Espécies mais cultivadas em cada região: Norte – Tambaqui e pirarucu; Nordeste- Camarão e tilápia; Sudeste- Tilápia, truta, moluscos bivalves; Centro-Oeste- Tambaqui, surubim, pacu e pintado; Sul – Carpas, tilápia e moluscos bivalves.

Com 12% da água doce disponível do planeta, um litoral de mais de oito mil quilômetros e ainda uma faixa marítima, ou seja, uma Zona Econômica Exclusiva (ZEE), equivalente ao tamanho da Amazônia, o Brasil possui enorme potencial para a aquicultura.

Águas da União

A aquicultura em Águas da União, ou seja, em águas que banham mais de um estado da federação, fazem divisa com algum outro estado ou fronteira com outros países, depende de uma cessão de uso das águas. Ela é necessária porque a água é um recurso natural de domínio público, de valor econômico, essencial à vida. Para que todos tenham acesso à água e a usem de forma sustentável, cabe ao Poder Público a regulação desse bem, tanto em águas continentais, marinhas e nos estabelecimentos rurais.

Com informações do Canal Rural e do Mapa.

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