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COP 30 NO BRASIL: Conferência do Clima tem foco em ações concretas para cumprir Acordo de Paris

Foto: Divulgação/ MMA

Com a proximidade da 30ª Conferência do Clima (COP 30), que será realizada em Belém, Pará, em novembro deste ano de 2025, a aceleração das medidas do Acordo de Paris estão sendo tratadas como prioridades pelo Brasil. Nesta quarta-feira, 5 de março, o presidente da COP 30, embaixador André Corrêa do Lago afirmou que esta Conferência tem o objetivo de deixar as negociações para trás e colocar os planos do Acordo de Paris em prática. O Acordo de Paris tem como objetivo limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C até o final deste século. Este Acordo foi adotado em 2015 durante a COP21, na capital francesa, e pede que os países se comprometam a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. Além disso, foca em ajudar os países a se adaptarem aos impactos das mudanças climáticas, financiar ações para diminuir os efeitos e apoiar a transição para uma economia de baixo carbono. A CONAFER é referência na produção sustentável e apoia a agroecologia e a pecuária verde, ajudando na renda de indígenas e agricultores familiares com técnicas que conservam o meio ambiente

A COP 30 é um evento de grande importância no contexto das mudanças climáticas, pois reunirá líderes, especialistas e representantes de países do mundo inteiro para discutir soluções e estratégias voltadas para a preservação da biodiversidade. Por esse motivo, o Brasil, que sediará a Conferência, tem se planejado para fomentar o desenvolvimento de políticas públicas mais eficazes para a adaptação no setor agrícola, industrial e urbano. A COP 30 pode ampliar a participação do país em acordos internacionais sobre redução de emissões de gases de efeito estufa, que fortalecem a transição para energias renováveis e promovem soluções inovadoras para a adaptação das populações mais vulneráveis às mudanças climáticas.

30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), o maior evento de clima do mundo, ocorrerá em novembro deste ano no Brasil, em Belém, Pará

Durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, ONU, que ocorreu nesta última quarta-feira, 5 de março, o presidente da COP 30, embaixador André Corrêa do Lago, explicou que a Conferência do Clima de 2025 terá como foco ampliar o financiamento climático para países em desenvolvimento e implementar as metas do Acordo de Paris. Ele afirmou que chegou o momento de transformar as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) para cada país em ações práticas para limitar o aquecimento global a 1,5°C. Segundo Corrêa do Lago, o Brasil quer que a COP 30 represente uma virada no debate climático global. “A COP 30 precisa representar a transição definitiva da fase de negociações para a fase de ação e implementação”, destacou Corrêa do Lago.

O presidente da COP 30, o embaixador André Corrêa do Lago, foi um dos principais diplomatas do Itamaraty nas negociações ambientais das últimas COPs – Foto: Sérgio Lima/ AFP

De acordo com o embaixador, a escolha de Belém para sediar o evento tem como objetivo transformar a região, que é um símbolo do desmatamento, em um exemplo mundial de soluções climáticas. A ideia é promover a bioeconomia, o reconhecimento dos saberes ancestrais indígenas e a recuperação da floresta. Com o mesmo objetivo, a CONAFER destaca a importância da agropecuária sustentável e do uso responsável dos recursos naturais. A entidade promove, de forma permanente, práticas que conciliam a produção agrícola com a conservação da biodiversidade. Além disso, a Confederação busca ampliar a conscientização sobre o papel fundamental dos produtores rurais e dos povos indígenas na redução dos impactos das mudanças climáticas.

Dados do TerraClasse revelam que a pecuária é responsável por 80% do desmatamento na Amazônia. A expansão da fronteira agrícola, que inclui a pecuária, ameaça biomas como o Cerrado e a Amazônia. As pesquisas ainda mostram que a pecuária é responsável por 27% das emissões de dióxido de carbono (CO2) no Brasil, uma vez que o gado libera metano através do processo digestivo e as fezes emitem óxido nitroso, que contribui para o efeito estufa.

Pensando nisso, o +Pecuária Brasil surgiu como uma solução com foco na sustentabilidade. Em 2024, a CONAFER elevou o nível da produção no Brasil, ao mesmo tempo em que cuidou do meio ambiente. Em tempos de mudanças climáticas e pressão para reduzir as emissões de carbono, o +Pecuária Brasil se destacou como um modelo de inovação responsável. A produção de animais mais resistentes e produtivos contribuiu para uma maior eficiência ambiental. Menos emissões por quilo de carne e litro de leite produzido levaram a uma pegada ecológica menor, o que colocou o Brasil na vanguarda da pecuária sustentável. A adoção de práticas que otimizaram o uso de recursos naturais e melhoraram a gestão das propriedades rurais foi além dos ganhos econômicos. Essa abordagem sustentável colocou a pecuária brasileira em um novo patamar, alinhada às demandas globais por alimentos produzidos de forma consciente.

Do outro lado do agro, a CONAFER também reafirma seu compromisso com a conservação do meio ambiente e apoia as comunidades indígenas de todo o país na produção agrofamiliar responsável de forma orgânica, por exemplo. Por meio da Secretaria Nacional de Povos, Comunidades Tradicionais e Política Social, SEPOCS, a Confederação ensina técnicas de produção agrícola nas aldeias e defende os direitos indígenas e o marco ancestral contra a inconstitucionalidade do marco temporal, pois acredita que os territórios originários são reservas naturais de conservação.

Desta forma, a CONAFER contribui com suas ações pelo cumprimento dos objetivos do Acordo de Paris na prática, por meio de projetos e programas que ajudam as comunidades que mais precisam, ao mesmo tempo em que valoriza métodos sustentáveis de produção no campo. No ano da COP 30 no Brasil, a Confederação continua com o compromisso de promover a agricultura familiar, a pecuária verde e os costumes indígenas como soluções para a crise climática. A entidade ainda reforça a importância dos povos originários nas tomadas de decisões sobre o meio ambiente, uma vez que eles detêm um conhecimento valioso sobre a biodiversidade e mantém as aldeias tradicionalmente com a conservação da natureza.

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