A boa saúde começa pelo bom alimento.
Os acontecimentos mais recentes no mundo todo sobre o Coronavirus, servem para mostrar que o caminho trilhado pela humanidade até aqui precisa ser reorientado.
Não podemos mais ser reféns de um modelo que nos torna dependentes do alimento industrial, ao mesmo tempo que impõe modelos de consumo escravagistas.
Em um momento em que somos impedidos de consumir insanamente todos os tipos de alimentos nas gôndolas de supermercado, em restaurantes ou em butiques gourmet, apenas uma alternativa se impõe.
A alternativa é a da terra trabalhada com inteligência e respeito pela natureza. Assim é a agricultura agroecológica, que não deteriora o solo, ao contrário, permite o uso racional do território para produzir alimentos ricos, sem os agrotóxicos e sem o modelo de exploração do trabalho pela agroindústria.
A agricultura familiar faz uso das técnicas e dos conceitos da agroecologia, permitindo que da terra retiremos todo o alimento sem degradar o solo, sem gerar gases de efeito estufa, e o mais importante, produzindo alimentos sem transgenia, absolutamente saudáveis.
São 86 milhões de agricultores familiares espalhados por todo o território brasileiro. Por isso, tudo o que está acontecendo serve para reafirmar que o caminho para uma verdadeira qualidade de vida da nossa população passa pelas mãos calejadas do pequeno agricultor.
Temos um imenso desafio pela frente. E que a agricultura familiar brasileira por meio da agroecologia vai saber cuidar muito bem.

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