Em um esforço conjunto, inicialmente pela Diretoria de Políticas públicas, representada pelo diretor Jerônimo Júnior, a CONAFER, a Universidade Federal da Agricultura Familiar (UNAF), a Universidade de Brasília (UNB) e os Institutos Federais (IF’s) de todo o Brasil deram um passo significativo em direção à melhoria das condições de vida de povos indígenas, assentados, ribeirinhos e comunidades que ainda não possuem acesso ao saneamento básico. O projeto, que visa implantar biodigestores, atua como um catalisador para mudanças substanciais nessas realidades.

Nesta sexta-feira, dia 11, a sede da CONAFER se tornou o palco de uma reunião crucial para definir os próximos passos dessa iniciativa. Estiveram presentes Rômulo Albuquerque, da UNAF, e Paula Viegas, Marcelo Santana e Rafael De Brito, os três representando a CONAFER. A pauta envolveu a consolidação dos objetivos que convergem para proporcionar uma vida digna e resolver a preocupante questão da saúde pública por meio da adoção de biodigestores.

O encontro resultou em um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre as instituições, que além de aliviar a crise de saúde pública nas localidades, também pode, através dos biodigestores, produzir biogás para uso em fogões e biofertilizantes para apoiar as hortas comunitárias. A colaboração também pretende estender bolsas de qualificação técnica aos filiados e colaboradores da CONAFER, a fim de disseminar o conhecimento essencial para a execução bem-sucedida do projeto.

Rafael De Brito, representante da CONAFER presente na reunião, compartilhou: “Hoje, reunidos aqui, celebramos um marco importante na trajetória de um projeto que não apenas transformará vidas, mas também moldará um futuro mais sustentável e equitativo para as comunidades que há tanto tempo anseiam por condições de vida dignas. Nos encontramos em um momento crucial da história, onde a conscientização sobre a necessidade de preservar nosso meio ambiente e proporcionar qualidade de vida a todos os cidadãos atingiu um novo patamar. É inaceitável que em pleno século XXI ainda existam populações marginalizadas, como os povos indígenas, assentados, ribeirinhos e diversas comunidades que não têm acesso ao básico dos básicos: o saneamento adequado. É nesse contexto que os biodigestores se revelam como uma solução verdadeiramente revolucionária. Eles não apenas tratam os resíduos orgânicos, transformando-os em biogás e fertilizantes naturais, mas também são uma ponte para a autonomia e a independência dessas comunidades. Ao adotar essa tecnologia, não apenas estamos proporcionando condições de higiene e saúde, mas também capacitando essas pessoas a se tornarem agentes de mudança em suas próprias realidades.”

Após a formalização do Acordo de Cooperação Técnica, o projeto seguirá com a realização de estudos e análises para identificar as regiões mais carentes, onde a implementação terá início. Esse trabalho representa não apenas um avanço em termos de tecnologia, mas também um progresso crucial para a inclusão social e o bem-estar das comunidades mais marginalizadas. Com a união de esforços entre instituições acadêmicas e a CONAFER, o projeto de biodigestores promete não apenas trazer soluções práticas, mas também uma mensagem de esperança e empoderamento para as comunidades beneficiadas.

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