A FAI, Federação da Agricultura Indígena e Empreendedorismo do Rio Grande do Norte, é uma das federações associadas à Confederação com forte atuação no Nordeste. Com sede na belíssima Extremoz, 20 km da capital Natal, a FAI mantém ações em muitos municípios, aldeias, quilombos e assentamentos. Levando programas e o apoio da CONAFER para mais de 700 agricultores indígenas filiados e 25 associações de assentados, o seu trabalho é incansável com as caravanas da saúde, projetos de piscicultura, fomentando a agroindústria, o artesanato indígena, na pecuária com a viabilização de um matadouro, ou levando assistência jurídica e previdenciária aos seus filiados. Com previsão de até o fim de 2023 ter 3 mil filiações físicas e 100 filiações de associações, sindicatos e cooperativas, a FAI mostra a sua força e importância na estrutura organizacional da CONAFER
O Rio Grande do Norte tem 36 mil assentados e 7 mil indígenas. A FAI tem parcerias com a grande maioria das aldeias potiguares. E segue em expansão Agora, por exemplo, a FAI vai começar a perfuração de poços de até 300 metros com recursos obtidos via verba parlamentar para beneficiar aldeias e assentamentos, na região de Mossoró. São comunidades que sofrem com a falta de água, como as aldeias de Assú e Apodi.
Com a FAI, a fábrica de costura hoje é uma realidade na Aldeia de Rio dos Índios, em Ceará-Mirim
São muitas demandas geradas e um acompanhamento diário das necessidades dos filiados, um compromisso com a instituição CONAFER vem trazendo grandes resultados, permitindo construir diagnósticos para as políticas públicas e ações mais eficientes às diversas categorias de agricultores associados.
Em Brejinho, a FAI está presente e conseguiu juntos com outros parceiros, a verba para criar o primeiro matadouro legalizado da região, oportunidade única para os pecuaristas da região, como os produtores que fazem parte do programa +Pecuária Brasil.
À esquerda, a presidenta da FAI, Carla Vieira, com a cacique Francisca da Aldeia Tapará, e o cacique Tony, da Aldeia Ladeira Grande
Carla Vieira, assessora da Presidência da CONAFER, e à frente na gestão da Federação no Rio Grande do Norte, não para. Ela pode estar na fábrica de costura que hoje é uma realidade na Aldeia de Rio dos Índios, em Ceará-Mirim. Ou avaliando os resultados da horta e da criação de tilápia com a cacique Francisca Taçana e o cacique Tony.
Carla Vieira também poderia estar agora em uma reunião com as mulheres indígenas da mesma aldeia, falando sobre as atividades da fábrica de costura. Ou logo em seguida, deslocar-se para um trabalho com os indígenas da Aldeia Ladeira Grande, no município de Macaíba. Mas também poderia estar em um evento promovido pela FAI entregando títulos de terra no assentamento Paulo Freire, em Pureza.
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