Curumins e cunhatãs, guris e gurias, em todo o país, receberam das equipes da Diretoria de Ação Social e Inclusão, além das secretarias e associações da CONAFER, mais de 50 mil ovos de Páscoa entre os dias 27 e 31 de março. Foi uma experiência única para os colaboradores da Confederação conquistar tantos sorrisos e ver a alegria de tantas crianças. As ações de solidariedade se concentraram em aldeias indígenas, comunidades tradicionais e periferias das grandes cidades, atingindo meninos e meninas carentes de todos os cantos do país. Foi uma semana intensa e que não se esgota neste período. O calendário de ações pela saúde, educação e o bem-estar das famílias mais necessitadas seguirá por todo o ano com a Carreta Solidária e os programas sociais da Confederação
Enquanto a Carreta Solidária levava alimentos, água, roupas, móveis e eletrodomésticos para o Pará, e depois até o Piauí, as ações de Páscoa tinham início no Distrito Federal, espalhando-se pelo Brasil de forma coordenada. No Instituto Abraço Solidário de Ceilândia, 800 crianças já recebiam os ovos de Páscoa da Diretoria de Ação Social e Inclusão. Simultaneamente, na Estrutural, no Sol Nascente, também no DF, nas 5 regiões, em centenas de aldeias e cidades do Brasil, os colaboradores da CONAFER multiplicavam as ações. E assim, uma a uma, as entregas dos ovos se sucediam.
No Sul, o estado do Paraná foi o primeiro a receber a visita do coelhinho para alegria de meninos e meninas da Aldeia Laranjinha, em Santa Amélia, em Tamarana, na aldeia Posto Velho, na cidade de Abatiá, no Centro Cultural, em Londrina, na Aldeia Água Branca. No Nordeste, no sertão de Pernambuco, em Pesqueira, as crianças do povo Xukuru eram agraciadas com os ovos em um misto de festa e emoção. Em Humaitá, no Amazonas, a mesma alegria nos olhos dos pequenos Yanomami. Em Barcelos, no Alto Rio Negro, as guloseimas chegavam de barco subindo o Rio Negro. Na Aldeia Muã Mimatxi, do povo Pataxó, em Minas Gerais, município de Itapecerica, mais ovos eram distribuídos.
Na Aldeia Indígena Caramuru Catarina Paraguaçu, na região de Taquari, município de Pau Brasil-BA, mais chocolates. Indígenas Pataxó e Pataxó Hã-hã-hãe, da Pousada Fazendinha, em Brumadinho, na Aldeia Katurama, de São Joaquim de Bicas, por toda Minas Gerais, crianças em estado de vulnerabilidade social eram agraciadas com os presentes. O mesmo aconteceu na Aldeia Pedra Branca, município de Santa Terezinha-BA, nas comunidades ribeirinhas, na Associação Esperança, no Quilombo Saco Grande Tixinha, em Ibotirama-BA.
No Distrito Federal seguia a entrega de ovos de Páscoa na Aldeia Guajajara, Território Kamakã Mongoió e Aldeia Naô Xohã, do cacique Sucupira. Ainda em Brasília, em São Sebastião, nos bairros Morro da Cruz, Vila do Boa, Quadra 12 do Morro Azul, no setor tradicional Vila Green, nas aldeias Kariri Xocó, Bororó, Tucano, Xukuru de Ororubá, Tuxá, na Aldeia Vitória, região do Café Sem Troco, ainda no DF, novas ações de solidariedade.
Na Aldeia Indígena Paranoá, na Serra do Roncador, do povo Xavante, no município de Barra do Garça, Mato Grosso, a comunidade indígena liderada pelo cacique Primo recebeu os colaboradores da Confederação. E a entrega dos ovos seguiu, incansavelmente, na Aldeia Indígena Bela Vista, do povo Xavante, no município de Canarana, no Mato Grosso, sob as lideranças indígenas do cacique Leo e de Simizuto Xavante.
A responsabilidade social da CONAFER seguiu levando solidariedade aos mais pobres e vulneráveis socialmente. As equipes da Diretoria de Ação Social e Inclusão, das federações, sindicatos e secretarias da CONAFER percorreram milhares de quilômetros pelo país, de Norte a Sul, entregando brinquedos, ovos de páscoa e muito carinho, em territórios indígenas, cidades do interior e na periferia das grandes cidades. Nesta ação, a Confederação também teve o apoio da Carreta Solidária que chegou ao Piauí carregada de alimentos, águas, roupas, móveis e eletrodomésticos para doação.
Ao longo de todo o ano, os projetos, programas e serviços diários levados pela Confederação aos seus associados são completados por ações sociais pelo fim da fome e diminuição da miséria das populações vulneráveis. Este trabalho de inclusão social se materializa em ações pela educação, saúde, previdência das famílias e o lazer das crianças. A CONAFER visita famílias, leva cestas básicas, entrega material escolar, realiza exames de sangue e protocolos de saúde básica para estas pessoas invisíveis à sociedade.
São homens, mulheres, jovens, crianças e idosos em condição de vulnerabilidade social, milhares de brasileiros que já não conseguem sair da situação de pobreza extrema. Os animais de rua também são lembrados nestas ações, em que a Confederação estende o seu olhar aos que mais precisam de atenção e apoio. Ainda estamos muito longe de eliminar estas dificuldades de boa parte da sociedade, mas a cada dia damos um passo nesta direção. Nesta semana, novas ações sociais vão levar cestas básicas, marmitas e cuidados com o bem-estar para mais famílias brasileiras. Para a CONAFER, é nunca mais sozinhos.