Uma das condições para adesão dos pequenos produtores ao +Pecuária Brasil é o controle sanitário das propriedades. E ter um rebanho com todas as vacinas em dia é fundamental neste processo. Por isso, é muito importante que todos fiquem atentos à data inicial da segunda parte da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa 2022. Ela começa nesta terça-feira, 1º de novembro, seguindo até o dia 30. Portanto, 1 mês completo. Além da vacinação, o produtor deve fazer a comprovação junto ao órgão executor de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração da vacina pode ser entregue de forma online ou presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados

Nesta etapa serão vacinados animais de todas as idades, sendo que haverá uma variação por estado, com alguns concentrando a vacinação para animais até 24 meses, como é o caso de Alagoas, Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Roraima e Rio Grande do Norte.

Para outras 11 unidades da Federação: Bahia. Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo, Tocantins e Distrito Federal, estados que compõem o Bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância da Febre Aftosa (PE-PNEFA), a vacinação em novembro será para bovinos e bubalinos de todas as idades. Ao todo, esse bloco totaliza 141 milhões de animais a serem vacinados.

A inversão das estratégias de vacinação em alguns estados foi adotada em abril pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com objetivo de equacionar a demanda de vacinas contra febre aftosa com o cronograma previsto de produção da indústria e, assim, garantir a oferta de vacinas para manter os índices satisfatórios e manter a imunidade do rebanho brasileiro. As vacinas devem ser adquiridas nas revendas autorizadas e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda. Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 ml na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.

Além da vacinação, o produtor deve fazer a comprovação junto ao órgão executor de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração da vacina pode ser entregue de forma online ou, quando não for possível, presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados. Em caso de dúvidas, a orientação é para que procurem o órgão executor de defesa sanitária animal de seu estado.

Uma das condições para adesão dos pequenos produtores ao +Pecuária Brasil é o controle sanitário da propriedades

Retirada da vacinação

Após a etapa de novembro de 2022, sete unidades da Federação do Bloco IV do PE-PNEFA – Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Tocantins – farão a suspensão da vacinação contra a febre aftosa. Ao todo, serão aproximadamente 114 milhões de bovinos e bubalinos que deixarão de ser vacinados, o que corresponde a quase 50% do rebanho total do país.

A ação faz parte da evolução do projeto de ampliação de zonas livres de febre aftosa sem vacinação no país, previstas no PE-PNEFA. Nesse momento de evolução sanitária da doença, não haverá restrição na movimentação de animais e de produtos entre os estados do Bloco IV que terão a vacinação suspensa a partir de 2022 e os demais estados que ainda praticam a vacinação no país.

O Departamento de Saúde Animal do Mapa aguarda a evolução nos demais estados para compor o pleito brasileiro para o reconhecimento internacional de zona livre sem vacinação junto à Organização Mundial da Saúde Animal. Atualmente, no Brasil, somente os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso possuem a certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.

Com informações do Mapa.

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