No cenário desafiador da pecuária familiar, onde cada decisão representa um passo importante para o sucesso ou fracasso da produção, o +Pecuária Brasil surge como uma verdadeira revolução, promovendo o uso da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) para impulsionar a eficiência reprodutiva do rebanho e a produtividade das fazendas. A IATF é uma técnica reprodutiva que sincroniza o ciclo estral das fêmeas bovinas, permitindo a inseminação em momentos específicos. Isso não só aumenta a taxa de concepção e reduz o intervalo entre partos, como também proporciona ao produtor um maior controle reprodutivo, possibilitando a escolha dos melhores touros para cruzamento. Carlos Vinícius, coordenador técnico Nacional do +Pecuária Brasil, explica: “a gente saiu do patamar onde inseminava só 5% do rebanho do Brasil, e hoje se insemina em torno de 10 a 12%, então praticamente dobrou graças a essa biotecnologia”
Entre as vantagens incontestáveis do programa +Pecuária Brasil, destaca-se o aumento da qualidade dos rebanhos com a utilização do sistema IATF, com a taxa de concepção das fêmeas bovinas significativamente elevada, resultando em um maior número de crias nascidas e, consequentemente, um aumento expressivo na produção do rebanho.
Com a Inseminação Artificial a Tempo Fixo, obtém-se maior controle reprodutivo com a sincronização do ciclo estral proporcionada pela IATF, garantindo ao produtor agrofamiliar um controle preciso sobre o processo reprodutivo, permitindo a seleção criteriosa dos touros para cruzamento e aumentando consideravelmente a probabilidade de sucesso da inseminação.
A utilização da IATF possibilita uma drástica redução no intervalo entre partos das fêmeas bovinas, o que não apenas aumenta o número de crias nascidas, mas também contribui para um incremento significativo na produtividade do rebanho. Com a IATF, os custos com aquisição de touros reprodutores são consideravelmente reduzidos, uma vez que é viável utilizar sêmen de touros de alta qualidade genética, eliminando a necessidade de manter esses animais no rebanho.
O programa +Pecuária Brasil promove a utilização de sêmens de touros de alta qualidade genética por meio da IATF, o que resulta em uma melhoria contínua na qualidade genética do rebanho ao longo do tempo, garantindo animais mais robustos e produtivos. A IATF simplifica o processo de inseminação, permitindo que seja realizada em um momento específico, sem a necessidade de monitoramento constante das fêmeas bovinas em cio. Isso torna o manejo do rebanho mais fácil, eficiente e menos trabalhoso para o produtor agrofamiliar.
Este é mais uma vantagem que faz do +Pecuária Brasil uma verdadeira revolução na produção pecuária agrofamiliar, ao oferecer aos produtores uma tecnologia de ponta como a IATF, que não apenas aumenta a eficiência reprodutiva do rebanho, mas também impulsiona a produtividade da propriedade, proporcionando um futuro mais próspero e sustentável para a pecuária brasileira.
Carlos Vinícius, coordenador técnico Nacional do +Pecuária Brasil
O coordenador técnico Nacional do +Pecuária Brasil, Carlos Vinícius, destaca que “a biotecnologia que a gente utiliza no programa +Pecuária Brasil é a IATF. Hoje a IATF representa 91,2% de todos os animais inseminados. No Brasil, é a biotecnologia mais utilizada. Tanto que de 2002 para 2023, teve um aumento de quase 30% no uso desta tecnologia. Então, ela vem crescendo ano a ano dentro do Brasil. Porém, essa biotecnologia era bem complicada e tinha uma dificuldade muito grande para chegar à agricultura familiar. Com o programa +Pecuária Brasil, a gente introduziu a IATF, que é a Inseminação Artificial em Tempo Fixo, democratizando o melhoramento genético, por meio desta biotecnologia, que é um dos diferenciais do nosso projeto, levando o que tem de mais moderno para o agricultor familiar”.
Propriedade que faz parte do +Pecuária Brasil, em Juruena, no Mato Grosso
“No melhoramento genético temos parceria com a Alta Genetics, onde a gente escolhe animais de qualidade superior geneticamente, tanto de leite quanto de corte. Todos os nossos técnicos utilizam equipamentos de última geração de ultrassonografia para avaliar, para ter uma melhor eficiência nos nossos resultados. Os protocolos hormonais seguem um padrão internacional, e a gente faz a seleção e a escolha da compra de produtos que dão resultado. Então, o +Pecuária Brasil introduz para a agricultura familiar todo esse leque, esse leque de produtos que os pequenos produtores não tinham acesso, tanto dos processos do melhoramento genético do rebanho, bem como das biotecnologias que são envolvidas nele”.
O programa +Pecuária Brasil já chegou em mais de 4 mil cidades brasileiras
Na sequência, Carlos Vinícius falou da estrutura disponibilizada aos pequenos pecuaristas: “temos hoje mais de 80 veterinários espalhados pelo Brasil, especialistas em biotecnologia, especialistas na parte de IATF, também para dar esta assistência a estes produtores. Então, hoje o +Pecuária Brasil, atinge a média nacional dessa biotecnologia, que gira em torno de 50%, e a gente, no projeto, tem 46% de prenhez. Em uma avaliação feita pela Universidade de São Paulo, a USP, em cima do médio grande produtor, você mensura que a média nacional é 50% e dentro de uma especulação para a agricultura familiar está em torno de 50%, daí você vê a eficiência. Na assistência técnica da CONAFER, você vê a eficiência e o comprometimento dos produtores com o projeto, que é possível, porque por muito tempo criaram barreiras falando que o produtor agrofamiliar não usava essa biotecnologia, porque não tinha infraestrutura, não tinha nutrição e não tinha ene fatores, e a CONAFER através do +Pecuária Brasil quebrou esses paradigmas. Então, essa média nacional de 50% que a gente compara com o que a gente tem de resultado de 46%, mostra uma grande eficiência dessa biotecnologia através do +Pecuária Brasil. E é uma biotecnologia que está crescendo cada dia mais, de 2002 até 2023, a gente teve um aumento de 29% dessa biotecnologia”.
Carlos Vinícius finalizou dizendo que “essa biotecnologia também ajudou a gente a sair do patamar onde disseminava só 5% do rebanho do Brasil, e hoje se insemina em torno de 10 a 12%, então praticamente dobrou graças a essa biotecnologia. E o Brasil sempre foi líder em biotecnologia, somente voltado para a pecuária, é um exportador de biotecnologia, o país que mais faz transferência de embrião, que mais faz inseminação, porém esse grupo, né, que é uma massa gigantesca, que a base da pirâmide, que era da agricultura familiar, ficava fora desse acesso. Por isso, a importância do nosso projeto para a pecuária nacional. Não é errado falar que realmente nós estamos realizando uma revolução genética na pecuária brasileira”.