Os pecuaristas agrofamiliares do +Pecuária Brasil precisam ter um controle rígido da sanidade de suas propriedades. Esta exigência de ter um rebanho com todas as vacinas em dia é fundamental no processo bioreprodutivo do maior programa de melhoramento genético do país. A defesa agropecuária tem como um dos pilares a vacinação contra a febre aftosa. Por isso, ela foi extendida até 17 de dezembro, como informa o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O objetivo de imunizar 161 milhões de bovinos e bubalinos segue como meta a ser atingida. A segunda etapa da imunização ocorre em todas unidades da Federação. A declaração da vacinação pelo produtor pode ser realizada até dia 24 de dezembro. Estes prazos aplicam-se a todas as UFs, exceto aquelas que encaminharam solicitações individuais ao Mapa com pedidos de prazos diferentes

A vacinação ocorre em animais de até 24 meses em dez estados (AL, AM, CE, MA, PA, PB, PE, PI, RR e RN), conforme o calendário nacional de vacinação. Já nas 11 unidades da Federação (BA, ES, GO, MG, MS, MT, RJ, SE, SP, TO e DF), que compõem o Bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância da Febre Aftosa (PE-PNEFA), a vacinação é para bovinos e bubalinos de todas as idades. A medida foi definida após solicitação de alguns estados, motivadas, em parte, pela a aprovação e liberação de lotes de partidas de vacina ao final da etapa. “A ampliação do prazo foi definida para evitar transtornos ao produtor e evitar prejuízos à cobertura vacinal”, explica o diretor do Departamento de Saúde Animal, Geraldo Moraes.

As vacinas devem ser adquiridas nas revendas autorizadas e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação. Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 ml na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.

Além da vacinação, os produtores devem fazer a comprovação junto ao órgão executor de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração da vacina pode ser entregue de forma online ou, quando não for possível, presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados. Atualmente, no Brasil, somente os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso, possuem a certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.

Em caso de dúvidas, a orientação é para que procurem o órgão executor de defesa sanitária animal de seu estado.

Com informações do Mapa.

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