A importação massiva de fertilizantes tem sido um desafio para o Brasil e para o setor agropecuário do país, com cerca de 85% dos insumos utilizados nas plantações sendo importados. Diante dessa preocupante dependência, o Confert realizou sua primeira reunião com o objetivo de implementar o Plano Nacional de Fertilizantes. A iniciativa busca fortalecer a produção nacional, reduzir riscos de desabastecimento e adequar os insumos às condições do solo e clima brasileiros. A participação de diversas instituições e setores da sociedade é fundamental para enfrentar esse desafio e promover um futuro mais sustentável e próspero para o país
A importação massiva de fertilizantes tem sido uma equação desfavorável para o Brasil e para o setor agropecuário do país. Estima-se que atualmente cerca de 85% dos fertilizantes utilizados nas plantações brasileiras sejam importados. Essa dependência internacional representa riscos como desabastecimento em casos de crises nos países fornecedores, além da inadequação tecnológica dos insumos ao solo e ao clima brasileiros. Diante dessa realidade preocupante, o Conselho Nacional de Fertilizantes (Confert) assume um papel fundamental na busca por soluções que fortaleçam a produção nacional e reduzam essa dependência.
Nesta quarta-feira (14), o Confert realizou sua primeira reunião sob a liderança do vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin. O objetivo principal deste colegiado é revisar, debater e implementar o Plano Nacional de Fertilizantes, que visa diminuir a dependência internacional e direcionar investimentos para a produção interna de fertilizantes.
É importante ressaltar que a dependência externa de fertilizantes é um problema complexo que precisa ser enfrentado. Além dos riscos de desabastecimento em momentos de crises internacionais, existe a necessidade de garantir que os insumos utilizados sejam adequados às características do solo e do clima brasileiros. O fortalecimento da produção nacional de fertilizantes contribui para a segurança do abastecimento interno, proporciona maior autonomia ao setor agropecuário e impulsiona a economia do país.
Nesse contexto, é fundamental que instituições nacionais, como a CONAFER, sejam incluídas nas discussões e ações relacionadas ao Plano Nacional de Fertilizantes. Representamos os interesses dos agricultores familiares e busca solucionar as demandas reais da sociedade, promovendo a sustentabilidade, a inclusão social e o desenvolvimento do campo.
A participação dos ministros Paulo Teixeira (MDS) e Carlos Fávaro (Mapa), do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e do presidente da CNI, Robson Andrade, na primeira reunião do Confert demonstra a importância e o compromisso em buscar soluções conjuntas para fortalecer a produção nacional de fertilizantes. A união de esforços entre o governo, setor privado e organizações da sociedade civil é essencial para enfrentar os desafios e alcançar resultados positivos.
Investir na produção nacional de fertilizantes é um passo importante para o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário brasileiro. Além de reduzir a dependência internacional, essa iniciativa promove a geração de empregos, o fortalecimento da economia e a preservação ambiental.
Diante do desafio de reverter a atual equação desfavorável, é necessário um trabalho conjunto e coordenado para fortalecer a produção de fertilizantes no Brasil. A busca por soluções inovadoras, o estímulo à pesquisa e o investimento em tecnologias adequadas ao nosso solo e clima são passos fundamentais para alcançar a autossuficiência e garantir a segurança alimentar do país.
O Plano Nacional de Fertilizantes é uma oportunidade para o Brasil transformar sua realidade, valorizando a produção nacional e reduzindo a dependência internacional. Com a participação ativa de instituições como a CONAFER e o engajamento de diversos setores da sociedade, podemos construir um futuro mais sustentável e próspero para o nosso país.