Em sua nova estrutura organizacional, o Ministério da Agricultura e Pecuária definiu que a Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação (SDI), terá também a atribuição de cuidar do Cooperativismo com foco na produção sustentável.A SDI é responsável por formular políticas públicas para a inovação e o desenvolvimento rural, fundamentadas em práticas agropecuárias inovadoras. Com o decreto publicado em 1° de janeiro de 2023, a Secretaria responderá pela pelas políticas de Sustentabilidade, Inovação, Camada de Competitividade, Cooperativismo e Bioeconomia Agrícola. Além destas atribuições, a recuperação de áreas degradadas também permanecerá sendo um dos principais objetivos da gestão
De acordo com o decreto, a Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação (SDI) será responsável por formular políticas públicas para a inovação e o desenvolvimento rural, fundamentadas em práticas agropecuárias inovadoras e sustentáveis, com o objetivo de promover a sua integração com outras políticas públicas.
A Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação será comandada pela engenheira de alimentos Renata Bueno Miranda, primeira mulher a assumir o comando da SDI
Nomeada na última quinta-feira (19), a secretária Renata Bueno Miranda, falou sobre a responsabilidade da SDI. “A SDI é focada na sustentabilidade, na inovação, competitividade, na agregação de valor às cadeias produtivas, mas com o foco no território com suas peculiaridades e autonomia. Esta Secretaria guarda a responsabilidade de modernizar e harmonizar o nosso sistema de produção, em relação à qualidade de vida da população brasileira e do mundo”, disse. Dividida em seis departamentos, a SDI contará com o Departamento de Apoio à Inovação para a Agropecuária; o Departamento de Desenvolvimento das Cadeias Produtivas e Indicações Geográficas; o Departamento de Produção Sustentável e Irrigação; Departamento de Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas; a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac); e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Uma das atribuições da SDI é fomentar a inovação no campo
Foco na produção sustentável e agregação de valor
A Secretaria continuará buscando o aumento da produção sustentável da agricultura, a partir da implementação de planos, programas, ações e atividades. A recuperação de áreas degradadas também permanecerá sendo um dos principais objetivos da pasta. Além disso, cabe à SDI promover o desenvolvimento e a disseminação de tecnologias sustentáveis e boas práticas que visem à adaptação e à mitigação dos impactos causados por mudanças climáticas na agropecuária. Segundo a secretária Renata, a modernização e harmonização fazem parte da transformação de um sistema produtivo mais sustentável, capaz de responder com altíssima eficiência, baixo impacto ambiental, alta competitividade e grandes frutos a colher em ativos ambientais. “Nós temos competência para isso. Cada vez mais vamos trabalhar com ciência, junto com a Embrapa e toda rede de pesquisa”, avalia Miranda.
Com foco no Cooperativismo, a SDI vai atuar na geração de valor para os produtos dos pequenos, médios e grandes produtores.
Há a preocupação da área em valorizar os produtos das cooperativas brasileiras de forma tangível, aumentando a agregação de valor na cadeia de valor. Ou seja, além do produto ser primário (milho em grão, por exemplo), será também secundário e terciário (derivados). É também intangível, que são produtos com processos de baixa emissão carbono, ou de regiões tradicionais que têm Indicação Geográfica (IG). “O Ministério da Agricultura, junto com o MDA, vai trabalhar o Cooperativismo e o Associativismo para agregar valor ao produto. Todos de mãos dadas em prol do produtor”, disse a secretária Renata Bueno Miranda.
Reflorestamento
Com a criação do Departamento de Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas, o Ministério da Agricultura e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima também trabalharão juntos. Isso porque haverá o apoio entre as pastas para disponibilizar informações para o Inventário Florestal Nacional e na gestão do Sistema de Cadastro Ambiental Rural (CAR), integrado ao Sistema Nacional de Informações Florestais. Ao Departamento ainda foi atribuído o papel de desenvolver ações que estimulem o plantio de florestas de reflorestamento e sistemas agroflorestais em unidades de produção agropecuária; apoiar e incentivar a recuperação de vegetação nativa e a recomposição florestal em unidades de produção agropecuária; desenvolver e propor planos de produção florestal de florestas plantadas em unidades de produção agropecuária para a produção de celulose, madeira, energia e outros fins; entre outras atribuições.
Conheça as outras competências da SDI:
Inovações agregadoras de valor aos produtos e processos agrícolas, pecuários e de florestas plantadas;
Desenvolvimento da cacauicultura e de sistemas agroflorestais associados;
Práticas de manejo sustentável e de mitigação dos efeitos das mudanças climáticas;
Produção integrada e sustentável;
Boas práticas agropecuárias;
Recuperação de áreas degradadas e recomposição florestal;
Manejo e conservação de solo e água;
Irrigação eficiente como ferramenta de desenvolvimento rural;
Gestão e uso de base de dados da agropecuária e dos fatores que a influenciam, inclusive meteorologia e climatologia;
Pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico em agricultura, pecuária, sistemas agroflorestais, florestas plantadas e agroindústria.
Com informações do Ministério da Agricultura e Pecuária.