Em 2016 a FUNAI declarou legal a Terra Indígena Dourados-Amambaipegua I e desde então 100 indígenas da etnia Guarani-Kaiowá ocupam a fazenda Santa Maria, dentro do território, para pressionar pela demarcação e homologação dessas terras. Porém, essa é só uma das diversas fazendas da região de 56 mil hectares onde vivem outros 5.000 indígenas e que é constante alvo de conflitos sangrentos.
No dia 26, sem aviso prévio, um helicóptero da polícia militar e um batalhão de choque sem identificação iniciaram um ataque covarde contra os indígenas da área, criando focos de incêndio e atirando de maneira truclenta na população. A ação ultrapassou os limites da fazenda e adentrou o território de Guapoy, cuja área já é garantida aos indígenas por decisão do STF.
Desde o conflito, Ambrósio Alcebide Guarani-Kaiowá está desaparecido e o MPF já foi acionado para investigar seu desaparecimento e essa ação questionável da polícia, que agiu como se fosse segurança particular da área, agredindo, reprimindo, atirando balas de borracha e
REPUDIAMOS a ação truculenta dessa reintegração e todas as canetadas burocráticas que levaram o braço armado do estado até a casa dos irmãos Guarani-Kaiowá. Estamos lado a lado com nossos parentes. A luta deles é a nossa também.
Link de vídeo do helicóptero na ação:
www.youtube.com/watch?v=TsN1ZjUXs7E
A Confederação da Agricultura Familiar