Em Redenção, a 72 km de Fortaleza, no Maciço do Baturité, no sertão central cearense, que inclui também os municípios de Baturité, Pacoti, Palmácia, Guaramiranga, Mulungu, Aratuba, Capistrano, Itapiúna, Aracoiaba, Acarape, Barreira e Ocara, aconteceu na semana de 18 de julho, a comemoração de uma universidade que se transformou em sucesso. A UNILAB completou 13 anos de existência e extensa programação, mesa de debates, educadores, empresários, representantes dos governos estadual e federal, além de apresentações de diversos grupos culturais. A UNILAB tem as atividades administrativas e acadêmicas concentradas nos estados do Ceará e da Bahia. “O que temos oferecido aqui é o que tem de melhor na formação pessoal, atuando na pesquisa, no ensino e na extensão” ressaltou o reitor Roque Albuquerque

A geografia onde fica a sede da UNILAB no Ceará é montanhosa, de clima agradável em uma zona de influência de 1 milhão de pessoas. Instituída em julho de 2010 com a sanção da Lei nº 12.289, a UNILAB é resultado de uma política de Estado que busca dialogar e trocar conhecimentos, formar profissionais e desenvolver projetos educacionais com os países de língua portuguesa. São 6 mil alunos, entre brasileiros e estrangeiros, principalmente estudantes vindos da África. 

O reitor Roque Albuquerque (terno azul) durante a comemoração a fundação da UNILAB: “é a nossa identidade, 13 anos, nós temos várias memórias, mas a gente marcou com 13 memórias, muitas lutas, mas também muito sucesso”

O reitor Roque Albuquerque falou do significado dos 13 anos de existência da UNILAB na cidade de Redenção: “é a nossa identidade, 13 anos, nós temos várias memórias, mas a gente marcou com 13 memórias, muitas lutas, mas também muito sucesso, por isso que nós hoje já conseguimos formar quase 5 mil estudantes”.

Segundo o reitor Roque, “a maioria dos estudantes são  do Maciço, e os profissionais que ocupam espaço aqui na região são formados nos nossos cursos, de uma Universidade com doutorado, uma universidade com 28 cursos de graduação, 7 mestrados, muito mais vêm por aí ainda, sendo uma imensa satisfação fazer parte deste trabalho da UNILAB”.

A UNILAB tem 6 mil alunos, com 28 cursos de graduação, mestrados e doutorado

Clube da Inclusão Escolar

O reitor Roque Albuquerque destacou a criação do projeto Clube da Inclusão Escolar, realizado pela UNILAB, em parceria com a CONAFER, a Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais com apoio da iniciativa privada. O objetivo é a formação de docentes de Escolas Indígenas e Quilombolas da Educação Básica do Maciço de Baturité.

As equipes da CONAFER e UNILAB há 1 ano, no lançamento do projeto. No centro da foto, Akin Oliri de Ogun, secretário de Políticas e Desenvolvimento dos Povos e Comunidades Quilombolas da CONAFER, e do seu lado direito o reitor da UNILAB, Roque Albuquerque

Formar professores para uma educação inclusiva dos estudantes da educação básica dos povos tradicionais do Maciço do Baturité é objetivo primeiro do Clube da Inclusão Escolar. A CONAFER e UNILAB, juntas, estão construindo um futuro inclusivo para crianças indígenas e quilombolas cearenses. O Clube já capacitou 100 docentes para o processo de educação especial com foco na pedagogia do ensino-aprendizagem, um sistema que educa pelas interações comportamentais entre professores e alunos, principalmente pela troca de informações.

Os resultados depois de um ano inteiro de trabalho são muito positivos, demonstrando a integração entre as instituições parceiras. O Clube da Inclusão Escolar formou 35 docentes da Escola Indígena Manoel Francisco dos Santos em Aratuba/CE; 15 docentes da Escola de Ensino Fundamental Osório Julião localizada na área de remanescente quilombola Serra do Evaristo, em Baturité CE; 30 docentes de escolas públicas de Aratuba/CE e mais 20 docentes do Atendimento Educacional Especializado (AEE), das secretarias municipais de Educação do Maciço do Baturité.

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