Neste mês de dezembro, a Secretaria Nacional Indígena promoveu ações de filiação de cadastros do programa Mais Vida Brasil em comunidades carentes e aldeias indígenas de três estados. Os povos originários da Bahia, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul foram atendidos pelos colaboradores e, agora, são beneficiados com o Mais Vida Brasil, o programa de benefícios em saúde mais completo do país, que oferece atendimento por telemedicina, reembolso de medicamentos, assistência odontológica, seguro de vida, auxílio funeral e orientação farmacêutica por telefone. Nesta reta final do ano, a equipe da SNI continua com o mesmo ritmo, conquistando novos filiados e levando os benefícios da Confederação para os povos indígenas de todo o país
No dia 3 de dezembro, indígenas do povo Kadiwéu se tornaram novos filiados e foram devidamente cadastrados ao Mais Vida Brasil. A equipe da Secretaria Nacional Indígena, que reúne esforços para manter o crescimento do número de filiados nos quatro cantos do Brasil, realizou serviços administrativos nas aldeias Tomázia e Bodoquena, em Mato Grosso do Sul. Os colaboradores preencheram fichas de filiação com dados do povo Kadiwéu, que agora são beneficiados pelo programa Mais Vida Brasil e vão poder passar as festas do final de ano com mais tranquilidade e toda a assistência em saúde necessária.
O trabalho da SNI alcançou não só os povos indígenas, mas também beneficiou os quilombolas, oferecendo o acesso ao programa Mais Vida Brasil. No dia 12 de dezembro, por exemplo, os profissionais da Secretaria Nacional Indígena realizaram a filiação de 200 quilombolas em Santa Maria, Rio Grande do Sul. De acordo com o Censo 2022, a população quilombola no Brasil corresponde a 1.330.186 pessoas. No Rio Grande do Sul, são 17.552 pessoas quilombolas. Aproveitando o clima natalino e para ajudar essa comunidade, os colaboradores também iniciaram o planejamento de ações sociais, que serão realizadas durante o Natal Solidário.
Ao mesmo tempo, o compromisso da equipe da Secretaria Nacional Indígena nas ações de filiação também trouxe bons resultados para o estado da Bahia, que só no dia 12 de dezembro registrou mais 38 novos filiados na aldeia Boca da Mata, localizada na Terra Indígena Barra Velha. Os colaboradores fizeram o cadastro de carteiras de artesão e do programa Mais Vida Brasil para o povo Pataxó, que além de serem beneficiados com os serviços de saúde, também vão receber apoio para as atividades de artesanato na aldeia. No dia 16 de dezembro, a SNI deu continuidade nos cadastros de novos filiados e beneficiou mais 17 indígenas.
Ainda na Bahia, os profissionais ajudaram na filiação do povo Pataxó na aldeia Pará e na aldeia Trevo do Parque, também localizadas na Terra Indígena Barra Velha, em Itamaraju-BA. No total, 26 indígenas se tornaram novos filiados e 31 indígenas se cadastraram no programa Mais Vida Brasil. Os Pataxó são um povo indígena da Bahia, localizado principalmente no extremo sul do estado, em áreas como o Parque Nacional de Monte Pascoal e o território Caramuru Catarina Paraguassu. Estima-se que existam cerca de 20 mil indígenas Pataxó no Brasil, com grande parte em terras baianas.
Já no Mato Grosso do Sul, nesta última segunda-feira, 16 de dezembro, a equipe da Secretaria Nacional Indígena mostrou que não mede esforços para ouvir as demandas dos povos originários. Dessa vez, eles fizeram uma reunião on-line com o Cacique Reinaldo Arevalo da aldeia Bororo, em Dourados-MS. Os colaboradores debateram sobre projetos para a aldeia, como a iniciativa que pretende construir um viveiro florestal, e também aproveitaram a oportunidade para visitar a Retomada Yvu Vera, com o objetivo de marcar filiações nesta comunidade indígena com o apoio do Cacique Celicio.
A adesão de novos filiados indígenas à CONAFER é muito importante para a inclusão e o fortalecimento das comunidades indígenas na agricultura familiar. Com o aumento de filiados nas aldeias do país, a CONAFER amplia sua representatividade, reconhecendo as necessidades dos povos indígenas, como o acesso aos direitos básicos e serviços de saúde. A Confederação também reforça a luta pela preservação dos territórios indígenas, pela valorização de suas práticas agrícolas tradicionais e pela garantia de uma agricultura sustentável e autossuficiente. Essa conquista ajuda no fortalecimento das vozes indígenas na defesa de suas culturas e na melhora da qualidade de vida nas aldeias.